A cobiça pelo bioma e pelas riquezas minerais da Amazônia

 

A cobiça pelo bioma e pelas riquezas minerais da Amazônia




A região amazônica, com seus 6.500.000 milhões de km².
Tem a maior floresta tropical do mundo. 

Abrangendo nove países, ocupa quase metade da América do Sul.
A maior parte da floresta – 3,5 milhões de km² – se encontra em território brasileiro. Essa área, somada à da Mata Atlântica, representa 1/3 do total ocupado por floresta tropicais no planeta. 
Além da mata, existem na Amazônia áreas de cerrados e outras formações diversas, perfazendo um total de mais de 5.000.000 de km², conhecido como Amazônia legal. 
Com relação ao relevo, há três formações principais. 
Ao sul localiza-se o planalto Central, ao norte, o planalto das Guianas e, ao centro, a planície sedimentar Amazônica, todos com altitudes inferiores a 1.500 m. 
Na planície Amazônica destacam –se dois tipos de relevo: as várzeas, que por se estenderem ao longo dos rios estão sempre inundados, e as terras firmes, que cobrem a maior parte da planície e constituem o domínio da grande floresta. 
Com essa extensão territorial e grande biodiversidade e minérios, representando um desafio no que tange ao conhecimento das espécies e de seu subsolo. 
Muitas vezes, o conhecimento e identificação desses produtos florestais são realizados por pessoas com pouco ou nenhum conhecimento técnico-científico sobre o assunto, que designam as plantas por nomes populares, com base na vivência do dia-a-dia, no contato com a natureza. 
Isso representa um risco, pois espécies diferentes podem possuir propriedades físico-químicas e mecânicas diferentes. 
Quanto ao potencial de exploração mineral, já há levantamentos atuais que indicam uma província mineral produtora de cobre, nióbio, molibdênio e ouro. 
Os principais recursos minerais que estão sendo explorados, especialmente na região da Serra dos Carajás, incluem ouro, cobre, níquel, manganês e, principalmente ferro. 
Por outro lado, apesar de abrigar menos de 10% das minas brasileiras, a Amazônia é responsável por cerca 30% do valor global da produção mineral do país. As atividades garimpeiras predatórias prejudicam os rios amazônicos e a floresta tropical, pela ação de milhares de homens e mulheres, dispersos em áreas enormes, pouco povoadas. 
Por outro lado, a mineração organizada, que operaria em grande escala, propiciaria grandes receitas, mesmo ocupando um reduzido espaço de terreno.



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Nióbio



nióbio foi descoberto pelo químico inglês Charles Hatchett em 1801, a partir de estudos do mineral columbita. Ele nomeou o novo elemento encontrado de columbium (Cb). Posteriormente, em 1846, de forma independente, o químico alemão Henrich Rose descobriu o elemento e nomeou-o de nióbio, nome adotado pela comunidade internacional a partir de 1950.

O nióbio é um metal brilhante, extraído principalmente do mineral columbita, e considerado de baixa dureza. No decorrer do texto, falaremos um pouco mais sobre suas propriedades químicas e físicas.


Para que serve?

Entre suas utilizações comerciais, podemos citar o uso em dispositivos médicos, como o marca-passo, pois suas ligas metálicas são fisiologicamente inertes e com características hipoalergênicas. Por esse motivo, também é utilizado em fabricação de joias.


O nióbio também é utilizado na produção de fios de ímãs supercondutores empregados nas máquinas de ressonância magnética e até nos aceleradores de partículas.



Onde é encontrado?

O nióbio não é encontrado de forma livre na natureza, mas sim em minérios, como a columbita e tantalita. Nesses minerais, o nióbio apresenta-se na forma do isótopo estável 93Nb, porém, estima-se que existam pelos menos 28 radioisótopos já sintetizados, com números de massa variando de 83 até 110 u.

Nióbio no Brasil

Brasil possui a maior parte do nióbio disponível no planeta (cerca de 94%) e também é responsável por grande parte da comercialização desse metal. Por não ter utilização comprovada desse elemento, em 1965, o governo permitiu que a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), em parceria com o governo americano, explorasse as reservas de nióbio encontradas no solo brasileiro. Nos anos seguintes, a CBMM foi comprando a parte que cabia aos americanos e passou a ser a controladora mundial da comercialização do nióbio.

Vale dizer que o fato de possuir quase a totalidade da reserva de nióbio disponível não traz grandes rentabilidades para o governo brasileiro, pois ele é vendido com baixo custo quando comparado a outros metais, como o ouro, que é vendido por quase o dobro do valor de mercado do nióbio.

Isso sem falar que ele é um metal substituível, ou seja, podem ser utilizados outros metais nas ligas que não seja o nióbio. Outro ponto que prejudica a comercialização do nióbio é o fato de vendermos a matéria-prima e não darmos valor agregado para o metal extraído, então, exportamos o nióbio e compramos os materiais prontos feitos do metal.

Características

  • Propriedades químicas: é o elemento químico de número atômico 41 e massa atômica 92,9 u. Seu símbolo é Nb. Pertence ao 5º período da tabela e ao grupo 5 e, portanto, é considerado um metal de transição na classificação periódica dos elementos químicos. Suas propriedades químicas assemelham-se às propriedades do tântalo (Ta), localizado no mesmo grupo logo abaixo do nióbio.
  • Propriedades físicas: é um metal brilhoso, com coloração cinza e, em condições normais, é sólido (temperatura de fusão: 2477 °C; temperatura de ebulição: 4744 °C). É dúctil e apresenta propriedades supercondutoras, além de ser resistente à corrosão.

Curiosidades

  • Inicialmente, o nióbio era utilizado como filamentos de lâmpadas incandescentes, mas foi rapidamente substituído pelo tungstênio (W) por ser um metal com maior ponto de fusão.
  • O Brasil possui mais de 90% das reservas mundiais desse metal.
  • A maior reserva de nióbio encontra-se na cidade de Araxá-MG.
  • Em 2012, a média do preço da liga ferro-nióbio ficou em US$ 26,5 o quilo.
  • A demanda do mercado mundial sobre o nióbio é de 100 mil toneladas anuais, na qual o Brasil contribui com 90% desse total.
  • Cerca de 100 g desse metal é capaz de tornar uma liga de 1 tonelada de ferro extremamente resistente.

Depois de lerem toda esta investigação já devem ter percebido o porque do interesse americano nas terras da amazónia e o porque de existir zonas interditas e fiscalizadas pelos americanos com recurso a forças militares.

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